Secretaria da Saúde e Bem Estar e Vigilância Sanitária anuncia cartilha sobre a febre amarela
Data de publicação:
17 de janeiro de 2017
Créditos:
Prefeitura de Maquiné
No dia 17 de janeiro de 2017, a Secretaria Municipal de Saúde e Bem Estar em parceria com a Vigilância Sanitária estão disponibilizando para todos os cidadãos do município.
Em caso de dúvidas sobre a febre amarela, a Vigilância Sanitária do município estará de portas abertas.
A febre amarela é uma arbovirose, ou seja, doença causada por um vírus transmitido por artrópodos. Nas Américas, os vetores mais importantes são mosquitos pertencentes aos gêneros Haemagogus e Sabethes. No Rio Grande do Sul, o vírus é transmitido por Haemagogus leucocelaenus, espécie nativa, amplamente distribuída em ambientes silvestres do Estado e por isso não passível de controle. A febre amarela é um agravo que afeta os animais e o Homem, que tem em seu ciclo silvestre, os Primatas Não Humanos (PNH) como principais hospedeiros. No Rio Grande do Sul existem 03 espécies de PNH: Cebus sp. (macaco-prego), Alouatta caraya (bugio-preto) e Alouatta guariba clamitans (bugio-ruivo). As espécies do gênero Alouatta são mais suscetíveis ao vírus amarílico, o qual causa grande mortalidade nestes animais. As espécies de PNH são sentinelas da circulação do vírus causador da febre amarela, uma vez que a mortalidade (epizootia) destes animais pode indicar a presença do vírus em uma determinada região Diante do últimos acontecimentos no Brasil cabem alguns esclarecimentos a cerca do manejo e procedimentos em PNH para a vigilância e identificação da febre amarela no Estado do Rio Grande do Sul.
1) ANIMAIS VIVOS APARENTEMENTE SAUDÁVEIS
A presença de bugios em uma determinada região não significa risco para febre amarela, no entanto cabe as autoridades sanitárias municipais a descoberta e o registro das populações de PNH contando com ajuda da populações humanas que vivem em áreas rurais. Convém lembrar que a captura e manejo de qualquer animal da fauna silvestre, necessita de autorização prévia das autoridades competentes.
2) ANIMAIS VIVOS APARENTEMENTE DOENTES OU MORIBUNDOS
Quando se tratar de um ou mais animais com sinais clínicos de doença (animais encontrados no solo, apáticos e sem reações) avisar a secretaria de saúde municipal para realizar investigação. De maneira nenhuma capturar e remover estes animais, sob o risco de distribuir um patógeno para outras região.
3) ANIMAIS MORTOS
Recomenda-se que PNH (população não humana) encontrados mortos ou doentes não sejam removidos para outro lugar, sobretudo para áreas com grande densidade populacional. Todos os procedimentos que se façam necessários, incluindo coleta de material para envio ao laboratório, devem ser realizados no local pela autoridade competente.